Caça-Fantasmas: O Império do Gelo

“Caça-fantasmas: o Império do Gelo” chega aos cinemas no dia 21 de março. O filme é a sequência da adaptação “Caça-fantasmas: Mais Além” de 2021. A longa-metragem está repleta de referências para agradar os fãs da saga clássica, através de elementos sonoros e visuais. O filme dá-nos ainda a conhecer novas personagens, consegue reavivar a nostalgia dos anos 80 e apresenta-nos uma nova aventura gelada.

@Caça-Fantasmas: O Império do Gelo

“Caça-Fantasmas: o Império do Gelo” está repleto de referências que nos remetem para os anos 80, desde o automóvel, o aspeto dos característico e único dos fantasmas da saga até às personagens mais emblemáticas. Mckenna Grace (Phoebe Spengler), Paul Rudd (Mr. Grooberson), Finn Wolfhard (Trevor Spengler,) e Carrie Coon (Callie Spengler,) fazem parte do elenco principal.

Mckenna Grace interpreta Phoebe Spengler, uma personagem que contribui imenso para o desenrolar do roteiro. A aparência e a adoração pela ciência é um ponto forte nesta personagem, já que ela é neta de Egon Spengler (Harold Ramis). Estas características são uma forma de homenagear e lembrar um dos quatro elementos dos Ghostbusters originais, que infelizmente faleceu em 2014. A personagem é sem dúvida uma forma de ligar a nova geração de Ghostbusters à original com os atores Bill Murray, Dan Aykroyd e Ernie Hudson que também participam no filme como veteranos reformados da caça.

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A narrativa principal é interessante e cativa o espectador. Os elementos cómicos estão bem conseguidos e sem dúvida são um ponto forte no filme, não esquecendo que a comédia sempre foi um aspeto positivo na saga. As personagens novas são um acrescento muito positivo, conseguem de forma eficiente captar a atenção do espectador e despertar interesse em saber o que vão fazer a seguir e qual é o seu papel na história, são personagens simples e bem conseguidas. Os efeitos visuais ao inicio parecem duvidosos, mas ao longo do filme acabam por surpreender e ser muito bons. Acrescentando que as armas clássicas para capturar os fantasmas, os lança-protões, continuam um espetáculo, assim como o seu carro icónico.

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Os novos “Ghostbusters”, que são o legado de Egon Spengler, (Phoebe Spengler, Trevor Spengler, Callie Spengler e Mr. Grooberson), deparam-se com uma nova aventura cheia de mistérios, contratempos e reviravoltas. Apesar dos Spengler já terem alguma experiência como “Ghostbusters”, eles não têm um vinculo forte, ainda têm desavenças e a relação entre eles é complicada. Ao contrário dos originais, eles não são um grupo de amigos, são uma família com uma mãe, dois filhos e o padrasto. Este conflito familiar não está construído da melhor forma e a resolução dos mesmos não é coerente. A família tem pouco tempo de tela, o que é natural, já que o filme não é sobre a família, mas sim sobre a caça aos fantasmas, com exceção de Phoebe Spengler . Tendo isto em conta, não deveriam ser inseridos conflitos familiares que depois são resolvidos de forma precoce e sem lógica.

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Pode dizer-se que é um filme bom, com aventura, mistério, comédia e boas referências, mas, no geral, o filme não consegue estar no mesmo nível que os originais. Também não é muito melhor que o seu antecessor. A relação familiar deixa a desejar, mas os efeitos visuais e a ambiência de mistério e suspense em algumas cenas são bastante boas. Basicamente, o filme é capaz de entreter o espectador, mas não consegue ser nada do outro mundo.

Trailer :Caça-Fantasmas: O Império do Gelo

Este artigo de opinião é da pura responsabilidade da autora, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.

Escrito por: Bianca Carvalho.

Editado por: Marta Ricardo.

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