Shawn Mendes, o cantor lusodescendente, impressionou naquele que é o seu quarto concerto em solo português.
Eram 18 horas do dia 28 de março, e a correria para conseguir os melhores lugares para o concerto no Altice Arena já tinha começado.
Antes do número principal, deu-se o concerto de abertura protagonizado pela cantora Alessia Cara, concerto este que contou com temas como “Here”, “Stay”, e o single do filme Moana “How Far I’ll Go”. Esta abertura pode ter durado pouco mais de 40 minutos, mas foi o suficiente para aquecer o público português.
Às 20:30 o jovem Shawn iniciou o concerto com a música “Lost in Japan”. O tema cujo videoclip nos leva para o universo de Sofia Coppola em Lost in Translation (o filme de 2003) fez tremer a Arena que vibraria durante duas horas.
Houve espaço para aqueles que acompanham o cantor desde o início da sua carreira recordarem músicas do primeiro álbum (como “Stitches” e “Never Be Alone”) e do segundo (como “Ruin” e “Mercy”). Do seu mais recente álbum “Shawn Mendes” foi possível ouvir temas como “Nervous”, “Like To Be You” e “In My Blood”, música que contou com uma versão de apoio à seleção portuguesa no mundial de 2018.
O ambiente intimista, um mar de cores possibilitado pelas pulseiras distribuídas no início do concerto e uma produção simples mas cuidada fez com que a plateia se conectasse ao cantor e à sua música em todos os momentos do espetáculo.
Na verdade, esta é a terceira vez que Mendes pisa os palcos da Altice Arena, sendo que a primeira foi em Maio de 2016 na sala Tejo (uma sala visivelmente mais pequena). O crescimento da estrela pop é claro, não só pelo aumento da sua fanbase (que enche arenas pelo mundo inteiro) como pela sua técnica musical.
Sendo ou não apreciadores da sua música, é impossível negar o impacto que o cantor de apenas 20 anos causa. Shawn Mendes aproveita o seu sucesso para espalhar uma mensagem de positivismo e não abandonou Lisboa sem o fazer: “A todas as pessoas nesta Arena, não importa quão novos ou quão velhos são. Vocês têm o poder para mudar o mundo”.
Escrito por: Mariana Mateus
Editado por: André Blayer