Muito ouvimos falar de Donald Trump e de Kim Jong-un e das suas mútuas intimidações acerca das armas nucleares dos seus respetivos países. Mas o que virá a seguir se um “carregar no botão”? Será que algum cometerá esse erro?
Poderíamos chamar-lhe já de III Guerra Mundial, mas não nos antecipemos. Não sabemos o que ainda pode ocorrer nas cabeças do Presidente norte-americano, Donald Trump, ou do Presidente norte-coreano, Kim Jong-un. Quem sabe estes não ganhem um sentido de bom senso mais apurado e terminem com as ameaças que, nos últimos meses, têm proferido.
Faz uns dias que Donald Trump voltou atrás nas suas palavras, anteriormente proferidas, e disse-se disponível para conversar e negociar com o representante norte-coreano. Talvez seja um bom momento para ser mais consistente, Senhor Presidente, não acha? Talvez seja um bom momento para se lembrar da História, que creio que conheça.
Contudo, imagine-se, um oficial do Pentágono acredita que só a invasão da Coreia do Norte pode travar todo o programa nuclear que o país tem vindo a desenvolver. Será necessário recordar ao que levou, por exemplo, a invasão da Polónia por parte da Alemanha Nazi, no ano de 1939? Ou a invasão do Iraque por parte dos Estados Unidos da América, no ano de 2003? Não nos encontramos numa aula de História, é certo, mas são acontecimentos que necessitamos de nos recordar a todo o momento, principalmente quando tal afirmação é proferida por alguém que se encontra no seio de uma instituição norte-americana de tamanha importância.
Como sabemos, a polémica será uma das coisas preferidas de Donald Trump, mas, desta vez, talvez seja mais seguro deixar as discordâncias e as ameaças de invasão e começar diálogos entre os dois países. Quem sabe, com ajuda de variadas organizações com a intuição de negar a eclosão de mais uma guerra, desta vez nuclear, e que nos poderá destruir.
Por favor, Senhor Presidente, pense melhor e mantenha a sua palavra sempre! Afinal, é presidente do país com maior influência mundial e não presidente de um país fechado, que se encontra a anos-luz da evolução que já atingiu uma parte significativa do mundo.
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Escrito por: Raquel Vitória
Editado por: Daniela Carvalho