Procrastinar nunca foi uma palavra tão utilizada como aos dias de hoje. Há diversas opiniões sobre a invasão da mesma na nossa sociedade, especialmente na nossa geração.
Uns defendem que é algo a abater, uma praga e até já criam planos de combate à procrastinação, que muito curiosamente têm sempre um preço associado, obviamente. Outros associam o conceito à criatividade. Afirmam que o atraso premeditado da tarefa, a que nos propusemos realizar, não é nada mais que uma excelente ferramenta de explorar todas as opções possíveis e, inevitavelmente, escolher a melhor.
No entanto, podemos considerar que é algo que atinge uma maioria, visto que já há estudos desenvolvidos em torno desta área, alguns inclusive que tentam desmitificar se este comportamento é um problema de saúde. Spoiler alert: não foi possível chegar a conclusões concretas, dado à sua complexidade.
Segundo a psicóloga Daniela Seidler, há múltiplas causas que provocam a procrastinação, entre as quais, aversão à tarefa, impulsividade, distração, indecisão e medo de falhar. Não existe uma solução milagrosa para esta arte, infelizmente para muitos interpretes da mesma, principalmente, na época de exames. A tática é trabalhar a compreensão das próprias emoções, dizimar distrações e cumprir metas realistas anteriormente estabelecidas, de acordo com os especialistas.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. (Ou deixa, se quiseres melhorar o teu processo criativo!)
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Escrito por: Matilde Morais
Editado por: João Fonseca