
Fonte: CNN
Tal como anunciado pelo sindicato dos professores no dia 20 de outubro, muitos professores em todo o país entraram em greve para demonstrar o seu desacordo relativamente ao Orçamento do Estado para 2023 e ao valor do investimento proposto para a educação, que é considerado insuficiente.
Segundo a CNN Portugal, o dia 2 de novembro demarcou-se pela presença do ministro da Educação, João Costa, no Parlamento para debater o Orçamento do Estado para 2023. É previsto um investimento de 6,9 mil milhões de euros para o ensino básico, secundário e administração escolar. No entanto, para os sindicatos representantes dos professores, este valor evidencia a falta de financiamento na área da Educação, afirmando este valor como insuficiente.
Os diretores das escolas terem o poder de contratar diretamente uma percentagem do seu quadro docente, contou entre as exigências apresentadas. Outras exigências a destacar consistem no fim «das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões» e da «precariedade» associada à profissão, na «recuperação do tempo de serviço congelado» e a «criação de estímulos» para: «tornar a profissão mais atrativa» e levar professores «para zonas com falta de profissionais».
Uma hora antes do início da audição de João Costa (às 14 horas), a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) convocou uma concentração em frente à Assembleia da República.
A Federação Nacional dos Sindicatos de Professores (FNE) propôs-se a apoiar projetos com dirigentes sindicais, alcançando diversas escolas no território nacional.
Duas semanas atrás, João Costa afirmou ser função do governo, “continuar o investimento na educação”, e dos sindicatos, a reivindicação. O ministro declara que Portugal conta com um «crescimento continuado e consolidado com o setor».
Escrito por: Cristina Cargaleiro
Editado por: Joana Matos