Liz Truss demitiu-se, esta quinta-feira, do cargo de primeira-ministra no reino unido após 45 dias de mandato.

A primeira-ministra confrontou pela primeira vez a oposição no parlamento britânico, onde foi fortemente criticada. No dia a seguir apresentou a sua demissão, em Downing Street. Afirmando, ainda, que não é uma desistente.
Os motivos da sua demissão podem estar relacionados com as decisões tomadas pela mesma que agravaram a dívida pública. Decisões como a promessa de vários cortes fiscais, sem explicar como iriam ser financiados de maneira a controlar a dívida pública. O Banco de Inglaterra foi forçado a intervir para que a crise não modificasse a economia, pois as medidas tomadas por Truss levaram à desvalorização da libra e ao aumento dos juros sobre as obrigações do estado.
Liz Truss fez inúmeros cortes nos impostos sem existir uma base, ou receitas para ocupar o lugar dos mesmos, isto é o capital que ficou em falta. O resultado disto, como foi dito anteriormente, foi o agravamento da dívida pública.
Segundo Liz Truss, esta assumiu o cargo num período difícil com grande instabilidade económica e internacional. O Reino Unido enfrentou um período de baixo crescimento económico, o que por sua vez influenciou a instabilidade. Foi ainda o motivo pelo qual fui eleita, relembrou Truss
A agora ex-Primeira Ministra britânica, assume que enquanto estava no poder o seu governo cumpriu com as contas de energia e registrou um plano para um crescimento económico com baixos impostos, o que, segundo a própria, tiraria vantagens das liberdades do Brexit.
Contudo um novo primeiro ministro já foi eleito, Rishi Sunak assumiu o mandato esta quinta-feira, dia 28 de outubro.
Rishi Sunak, era o antigo ministro das finanças e Chanceler do tesouro, posição entregue por Boris Johnson. Rishi Sunak tem 42 anos e é o novo líder do partido conservador. Para muitos Sunak e esperança já são sinônimos, por já ter estabilizado os mercados do reino unido.
Escrito por: Bianca Carvalho
Editado por: Alexandre Guerreiro