A 14ª edição do festival NOS ALIVE provou ser “o melhor regresso de sempre”. O único problema é, sem sombra de dúvidas, escolher a que palco nos dirigirmos.

No primeiro dia do festival, dia 6 de julho, o NOS ALIVE trouxe artistas de renome para o recinto, como por exemplo, no Palco NOS (palco principal), os The Strokes e Stromae; no Palco Heineken, Fointaines D.C e Parov Stelar; no Palco WTF Clubbing Stage, EU.CLIDES e Efé; no EDP Fado Café, Cuca Roseta e Joana Carvalhas; no Coreto, Andrew Cushin; entre muitos outros.

Ainda antes de entrarem no recinto, os festivaleiros foram presenteados com música ao vivo, graças aos artistas presentes no Pórtico NOS ALIVE Entrance, que animaram o público enquanto esperavam na fila. Pode-se assim ouvir Nassura, The Djabalis e Ivo.

Stromae foi o cabeça de cartaz deste primeiro dia, não podendo ter dado um espetáculo melhor. Apostando tanto nos novos temas como nos clássicos, o artista proporcionou momentos de grande animação. A sua presença em palco foi imparável, apostando no visual e no jogo de luzes, utilizando ainda o corpo como parte da sua performance, usando-o como “tradutor” das letras das suas músicas. Ainda no Palco principal, os festivaleiros vibraram ao som da amada brasileira Mallu Magalhães, da banda Jungle, dos The War on Drugs e dos The Strokes, uma das bandas mais aguardadas.

A estrear o Palco Heineken estiveram os Lefty, uma banda portuguesa que marcou pela presença monstruosa em palco, arrebatando o público. Também neste palco estiveram Balthazar, Modest Mouse, Fontaines D.C e Parov Stelar. No entanto, os festivaleiros podem ter ficado um pouco desiludidos com a falta da artista Clairo, uma vez que era um dos nomes mais aclamados pelo público.

O Palco WTF Clubbing Stage demarcou-se pela jovialidade, trazendo a palco artistas como Dirt Cult, Neon Soho, Efé, Da Chick, Owenn, EU.CLIDESs, Acid Arab e Moullinex.

Já no EDP Fado Café, que contou sempre com muito público, estiveram presentes a jovem fadista Joana Carvalhas, a partir das 18h45, dendo depois lugar à irreverente Cuca Roseta, a partir das 20h15. Ainda neste palco, a partir da meia-noite, houve o segmento “O Samba é Só 1”.

No pequeno, mas sempre muito animado, Palco Coreto, o desacordo ouviu o jovem artista Andrew Cushin.

No Palco Comédia, o cartaz contava com Pedro Correia e André Pinheiro, Miguel Neves, Carlos Vidal, Guilherme Geirinhas e Tio Jel, mas houve ainda espaço para surpresas. O desacordo assistiu ao espetáculo dos últimos três.

Carlos Vidal, médico e humorista, atraiu o público com um humor com inspirações na sua vida diária.

Seguiu-se depois Guilherme Geirinhas, humorista que já habituou o seu público a espetáculos de humor onde ninguém está a salvo de ser chamado a palco. Abriu o espetáculo com uma música dos The Strokes em modo de brincadeira, e deixou o NOS ALIVE a saber que teve mais Guilhermes no seu espetáculo do que homens de 40 anos à procura do amor. O comediante presenteou ainda o público com um convidado especial, o artista Miguel Luz, que ajudou a fechar o espetáculo com um dos seus temas.

O tio favorito de todos deu um espetáculo nada insonso, deixando a sua “salgada família” eufórica. O artista Tio Jel manteve o público animado durante o seu espetáculo, atirando o tão famoso sal grosso para cima dos seus fãs.

Concluindo, o balanço do primeiro dia do NOS ALIVE é mais que positivo! O espaço no recinto manteve-se sempre limpo e com espaços abertos, as filas andavam fluidamente e os festivaleiros mantiveram-se animados e felizes. O regresso foi, assim, um sucesso.

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Escrito por: Rita Tavares

Editado por: Rafaela Boita