Neste Pente Fino fica a conhecer um pouco mais sobre a estudante Inês Reis, representante da praxe de Serviço Social (SS) no ISCSP.
Quem és? Como te descreves?
O meu nome é Inês, tenho 21 anos e sou de Sintra. Descrevo-me como alguém que se considera bastante honesta, íntegra e fiel, que procura sempre o bem dos outros, sendo meus amigos ou não.
Porquê este curso? Foi a tua primeira opção?
Este curso caiu um bocado de paraquedas, na verdade a minha primeira opção foi psicologia e Serviço Social foi a penúltima, meramente por acaso uma vez que não podia concorrer para Relações Internacionais porque não tinha nota mínima. Basicamente para preencher a vaga que restava, foi me dito para colocar este curso pela diversidade de unidades curriculares e pelo vasto leque de saídas. Chorei baba e ranho quando soube que entrei.
Como descreves o sentimento de pertença à Praxe?
Descrevo o sentimento de pertença à praxe como único, algo que é difícil descrever por palavras e só quem a vive é que sabe. Um sentimento que sei que só será possível vivenciar nestes anos e que me deixa extremamente triste saber que vai acabar
Como foi assumir este cargo?
Assumir este cargo foi um misto de sentimentos. Foi um misto de alegria e orgulho por ter chegado onde cheguei, mas também de muito medo e ansiedade com medo de não conseguir corresponder às expectativas que colocaram em cima. Vinha de um ano pandémico onde tinha estado parado e de um ano de caloira onde tive uma representante incrível, portanto tinha um peso gigante em cima de mim, por algo que estava a fazer completamente do zero, visto que nem nunca tinha sido EP, quanto mais representante. Contudo, assumi-o porque considero que me tinham sido incutidos os valores essenciais como o amor, o respeito.
Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso como (patrulha/representante)?
Para assumir um cargo desta dimensão considero que é essencial ter paciência, ser trabalhadora e ter algum poder de encaixe para lidar com todas as situações complexas que vão aparecendo ao longo do caminho, e que por vezes acontecem com os nossos próprios amigos.
Como é que ocupas o teu tempo?
Gosto de ocupar o meu tempo a ler, na praia, a ver séries e filmes, estar com os meus amigos e a fazer todas as outras típicas coisas que os jovens adultos da minha idade gostam de fazer.
Onde te vês daqui a cinco anos?
Daqui a cinco anos vejo-me a viver com um futuro namorado, já com imensas viagens feitas e mais umas quantas por fazer e a trabalhar na minha área. Vejo-me com o mesmo grupo de amigos e a fazer as viagens anuais por Portugal que já decorrem há imensos anos
Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?
Penso que a benção das fitas tenha sido o momento no meu percurso académico que me marcará para sempre, não só pela felicidade de estar num momento tão especial com a minha família e os meus amigos, como por ser um fim de um tão longo e cansativo ciclo.
Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?
Já dentro do contexto de praxe, o momento com maior carinho é o traçar da capa que decorreu ainda este ano. Poder traçar a capa aos meus afilhados, ver a felicidade dos caloiros por verem o seu percurso concluído e também me deu um especial gosto mostrar às famílias aquilo que é realmente a praxe, e desmistificar a ideia errada que muitos têm.
Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?
Por fim, aos futuros caloiros, gostaria que tivessem sempre presentes os valores de serviço social e que tivessem sempre em conta aquilo que é o respeito pelo outro, e que nunca façam aos outros aquilo que não gostavam que lhes fizessem, pelo que se acontecer alguma coisa para nunca terem medo de falar, porque eles são importantes. Espero que continuem sempre o legado de Serviço Social como um dos melhores cursos do Instituto e que me orgulhem sempre.

Escrito por: Rita Tavares
Editado por: Rafaela Boita