Fica a conhecer a patrulha Mariana Lopes, mais um membro da Praxe de Relações Internacionais.
Quem és? Como te descreves?
Diria que sou uma mistura entre ter a cabeça nas nuvens e os pés assentes na terra.
Porquê este curso? Foi a tua primeira opção?
Quando foi altura de escolher uma licenciatura tinha duas coisas bem assentes: que queria ter participação ativa politicamente e queria ver o mundo. Ouvi uma entrevista na rádio sobre o curso e o que descobri ser a área encaixou perfeitamente nas minhas ideias. O ISCSP foi a minha segunda opção, mas depois da primeira semana já estava rendida, integrei-me mais facilmente do que estava à espera e tive oportunidade de conhecer docentes e alunos com questões semelhantes às minhas.
Porquê entrar na praxe? Foi algo que sempre quiseste para o teu percurso académico?
Quando eu soube que entrei em RI estava imersa em felicidade de começar uma nova etapa, ainda assim senti-me nervosa por chegar à faculdade sem conhecer ninguém. Quando cheguei à entrada do Instituto, uma entidade praxante perguntou-me se era de RI e se gostaria de participar na praxe e pensei “porque não?”. Não fazia ideia do que era, de facto, a praxe, mas esta decisão culminou em vários acontecimentos que levo comigo com o maior carinho.
Como descreves o sentimento de pertença à Praxe?
É um sentimento sereno. Posso dizer que experienciei uma praxe mantida no respeito pela integridade de todos os envolvidos e que tive o prazer de partilhar e fomentar a integração no ambiente académico.
Como foi assumir este cargo? Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso como patrulha?
Apesar de já ter assumido os dois (patrulha e representante), acho que as características essenciais para qualquer um destes cargos são discernimento e a capacidade de lidar com a pressão.
Ambas estas coisas são fulcrais já que eventos não planeados acontecem e, como tal, é a representação que deve resolver a situação no imediato e depois desta estar resolvida cabe à representação saber pesar de forma apropriada aplausos e críticas. Não é uma posição fácil, mas diria que são ossos do ofício.
Como é que ocupas o teu tempo?
Dependendo de como me sinto ou o que tenho para fazer, mas para desanuviar música salva-me os dias!
Onde te vês daqui a cinco anos?
Vejo-me num trabalho onde possa ajudar a comunidade em que me insiro e que se alinha com os meus valores. Na ponte para uma Mariana feliz, realizada e plena.
Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?
O meu primeiro jantar de curso. Sentei-me ao pé de pessoas que tinha conversado 2 vezes, se muito, e passado 15 minutos já estávamos todos informados do número de irmãos, animais de estimação e comida favorita das pessoas ali. Saímos todos como um curso e toda a gente se divertiu e uniu bastante. É um momento que me traz boas memórias
Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?
Acho que não consigo escolher, tive muitos momentos que guardo com imenso carinho, tanto pelas pessoas com quem os passei como pelo momento em si.
Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?
A praxe é opcional e portanto nunca irão ser obrigados a ir, mesmo assim dêem uma oportunidade. É uma oportunidade para pessoas mais tímidas se integrarem e encontrar pessoas que vos acompanhem nesta montanha russa que é a faculdade.
Se gostarem, têm um ano garantido de brincadeiras e união, se não, valeu pela experiência, não perderam nada e ainda aprendem o hino do vosso curso!

Escrito por: Rita Tavares
Editado por: Maria Santos