O terceiro dia do Rock in Rio Lisboa foi marcado pelos anos 70, 80 e 90 por todo o recinto. Pode se contar com grandes bandas, desde Bush, UB40, A-ha e Duran Duran, música portuguesa e por um palco digital com muita plateia.

O dia iniciou-se na Cidade do Rock com a típica animação do Palco Yorn, onde ao início do dia o público é sempre convidado a interagir, subindo ao palco, dançando e ganhando brindes. Ao mesmo tempo, o palco Continente Chef’s Garden, que estreou nesta edição, teve um painel que contou com o cozinheiro Ljubomir Stanisic, a produtora do Rock in Rio Lisboa, Roberta Medina, e seus convidados. Neste painel discutiu-se a sustentabilidade na alimentação de hoje e falou-se de um grande investimento de criar uma seed coin, isto é, uma espécie de moeda que tem várias sementes de plantas autoctones em si e tem a capacidade de ao serem plantadas fazerem crescer cerca de 50 árvores. Além disso, o chef convidou o público a provar insetos cozinhados, maioritariamente grilos, afirmando que é o futuro da alimentação.
Ainda ao início da tarde, no espaço da Galp, a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel e a Escola de Música de Rabo de Peixe fizeram uma atuação onde cantaram “Tira a mensagem da garrafa”. A atuação contou com uma interprete de língua gestual e os próprios músicos também passavam à tradução da mensagem para língua gestual quando não estavam a tocar.
No Super Bock Digital Stage, o Jornal desacordo esteve a conversar com o aluno de segundo ano de Ciências da Comunicação André Nogueira, que é bailarino e animou a Cidade do Rock juntamente com o grupo Rebel Kidz Crew, ao final da tarde. Esta não foi a única atuação de André no Rock in Rio, o estudante também se apresentou no primeiro fim de semana do evento com a Team BRK.
Em seguida, estiveram no palco Ana Garcia Martins, mais conhecida como Pipoca Mais Doce, e David Cristina para falarem do novo podcast Pijaminhas de Cenas, que não tem tema específico e falam sobre o que desejam. Ana Garcia e David já tinham feito um primeiro podcast, Separados de Fresco, em que falavam das suas recentes separações de relações duradouras sempre com muito humor à mistura.
No palco ao lado, o Galp Music Valley, esteve presente António Zambujo, interpretando diversos temas, como é o caso de “Lote B”. Em seguida, o público assistiu o famoso brasileiro Ney Matogrosso, que começou a sua carreira nos anos 70. Os dois artistas contaram com a plateia cheia.
Para abrir o Palco Mundo, um show da Bush, banda britânica dos anos 90, que trouxe o género grunge, um subgénero de rock alternativo. Em seguida, subiu ao palco a famosa banda UB40, de reggae e pop britânica do final da década de 70, que contou com o vocalista original neste concerto, Ali Campbell, fazendo o público vibrar ao som de “I Got You Babe”, a sua versão de “Can’t Help Falling in Love” e “Red Red Wine”.
Para abrir a noite, o Palco Mundo teve a banda norueguesa A-ha, que se apresentou num concerto repleto de fãs que terminou com o seu grande hit “Take On Me”.
Para encerrar a noite, a plateia encheu-se completamente para Duran Duran, banda britânica que começou a sua carreira no final da década de 70 e que conquistou vários fãs ao longo do mundo com os seus hits. Estavam presentes na plateia muitos portugueses, mas também muitos estrangeiros que vibraram ao som da banda. No seu concerto, Duran Duran relembraram a situação da Ucrânia, deixando um desejo de paz, alegria e vida para os ucranianos. Em seguimento deste pedido, a banda dedicou a música “Ordinary World” a todo o povo ucraniano. A banda terminou com grandes hits como “Girls On Film” e “Save The Prayer”.
A noite chegou assim ao fim, num dia marcado por grandes hits dos anos 70, 80 e 90, que conquistaram gerações. Foi um dia de grande animação para todas as idades.
Escrito por: Monique Vasconcelos e Rafaela Boita
Editado por: Rafaela Boita