Pente Fino: Pedro António é Representante de praxe do curso de Gestão de Recursos Humanos

Pedro António é aluno do terceiro ano do curso de Gestão de Recursos Humanos (GRH) e um dos representantes da praxe do curso. Fica a conhecê-lo melhor neste artigo do Pente Fino!

Quem és? Como te descreves?
Chamo-me Pedro António, sou natural de Portimão, contudo, vivo em Lisboa há 3 anos. Considero ser uma pessoa bastante comunicativa, dedicada, sempre pronto para a brincadeira e ainda com um espírito algo aventureiro, isto no sentido que adoro aceitar desafios sejam eles de que espécie forem.

Sou um apaixonado pelo desporto, sempre que prático uma atividade física, sinto-me de alma lavada mas tenho de deixar a nota que tenho uma carinho especial pelo futebol, muito associado aos 11 anos em pratiquei esta modalidade e pelas memórias que ela estão associadas. Penso que devido às minhas origens, tenho ainda um gosto pela praia, o simples barulho do mar transmite-me calma e muitas vezes traz-me ideias novas.

Porquê este curso? Foi a tua primeira opção?
Este curso surge quase como uma opção B, desde do secundário que sempre pensei em seguir o curso de Gestão numa das muitas faculdades em Lisboa porém, quando chegou a altura das candidaturas percebi que seria muito complicado executar este meu objetivo. Foi aí que comecei a procurar alternativas para tentar perceber se dentro desta área havia algum curso com o qual me identificasse, e foi assim que descobri o ISCSP e a licenciatura em Gestão de Recursos Humanos. Pareceu-me tão adequado a mim, que rapidamente coloquei as desilusões para trás e decidi que Gestão de Recursos Humanos seria a minha primeira opção.

Porquê entrar na praxe? Foi algo que sempre quiseste para o teu percurso académico? 
A praxe surge pela primeira vez nos meus planos, no dia em que fui realizar a minha matrícula, até lá nunca tinha sequer pensado que com o iniciar do meu percurso académico, surge também a praxe e a oportunidade de ter a experiência daquilo que é ser um caloiro. Quando me abordaram sobre a praxe não fiquei de imediato convencido, demonstrei-me algo reticente, mas ainda assim dei as informações que me pediam e assim que recebi uma mensagem com o local e hora da praxe, decidi ir um primeiro dia apenas para experimentar e acima de tudo fazer amigos num universo onde eu não conhecia ninguém.

A partir daqui a história já se torna algo previsível, fui à praxe, para meu espanto adorei, mas adorei tanto que durante a primeira semana o meu tema de conversa era apenas um, a praxe e desde então nunca mais abandonei esta paixão.

Como descreves o sentimento de pertença à Praxe? 
O sentimento de pertença à praxe é único e individualizado, no sentido em que cada pessoa acaba por o sentir de forma diferente. No meu caso, e falando muito sobre a praxe de Gestão de Recursos Humanos, a união seria a palavra que melhor descreve aquilo que sinto, e que depois de forma inevitável se traduz no “amor à camisola” e na vontade de lutar sempre por mais e pelo melhor daquilo que é a Praxe. Todas as amizades, memórias e alegrias que a praxe me proporcionou estão guardadas com um enorme carinho em mim, e por isso proporcionam-me um efeito de pertença e ligação eterna para com aquilo que é a praxe.

Como foi assumir este cargo? 
Nunca tinha durante o meu percurso equacionado a hipótese de ser representante, porém com o aproximar da altura das candidaturas tive alguns amigos a falaram comigo com o objetivo de convencerem a candidatar, o que me fez pensar sobre o futuro e com isto tomei a minha decisão de que iria tentar ser representante de curso. 
Assumir este cargo foi assim um desafio com o qual cresci e aprendi bastante. Provocou em mim um nervosismo inicial, imaginemos o cenário de nunca termos praxado e a primeira vez que o fazemos é em quanto representantes de curso, a pressão começa a ser sentida contudo fui me habituado a essa sensação.

Refiro assim, primeiramente que foi um desafio porque enquanto caloiro tive apenas 6 meses de praxe, e com o retomar da praxe pós-covid passei de imediato a representante de curso, o que dificulta bastante na organização da praxe para um ano inteiro e sendo que todas as Entidades Praxantes se encontravam na mesma situação era minha responsabilidade e da restante representação de curso ser o auxílio para que tudo corresse pelo melhor.

O maior desafio em ter um cargo na praxe é mesmo as pessoas, tal como disse anteriormente a praxe acarreta muitos sentimentos e cada pessoa os sente de maneira diferente, o que por vezes pode gerar divergências e conflitos são responsabilidade da representação resolver, mas nem sempre é fácil fazê-lo.

Fazendo um balanço geral diria que assumir este cargo é um desafio que nos pode dar muitas dores de cabeça mas mais tarde ou mais cedo acaba por nos recompensar, quando percebemos que estamos a passar os valores que nos passaram a nós e que quem tem de receber e acatar-los está realmente a permitir que os mesmos façam parte de si provoca em mim um enorme sentimento de orgulho.

Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso na praxe de Gestão de Recursos Humanos?
Para se assumir um cargo na praxe de Gestão de Recursos não existem propriamente características obrigatórias, todas as pessoas são diferentes e todas elas possuem algo em si, que pode contribuir para acrescentar algo à praxe. Ainda assim, temos de ter em consideração que assumir uma cargo na praxe é gerir pessoas, por isso para mim é importante ser-se assertivo, compreensivo e acima de tudo um organizador de informações, para usar a ferramenta da delegação com as entidades praxantes.

Outro aspeto a ter em conta é a gestão de tempo e a organização, com este ponto fica garantida uma praxe bem planeada com um fio condutor e indica-nos que terá mais facilidade em identificar oportunidades de marcação de praxe sem prejudicar ninguém.

Como é que ocupas o teu tempo?
Uma questão à qual é fácil responder, no fundo grande parte do tempo que tenho está ocupado. Além das aulas e de ter um cargo na representação da praxe de GRH, estou ainda no Núcleo de Gestão de Recursos Humanos (NGRH) e também na Associação de Estudantes. Por estes motivos o meu tempo acaba por ser muito a pensar ou a fazer tarefas para os mesmos, contudo quando tenho algum tempo livre gosto de ocupar-lo com amigos e a praticar desporto, principalmente Padel e Futebol. Gosto ainda de aproveitar para ir sair à noite e beber um copo entre amigos acompanhados de uma boa conversa e música.

Onde te vês daqui a cinco anos?
É difícil definir onde penso que posso estar daqui a 5 anos, os meus objetivos passam por daqui a 5 anos ter o mestrado concluído, estar no mercado de trabalho à pelo menos 3 anos e ter experiência em várias áreas da GRH para que possa ja ocupar um cargo relevante dentro de uma organização, onde acima de tudo eu sinta que sou valorizado. Passando dos objetivo para aquilo que penso que seja a realidade, imagino-me a trabalhar na área da consultoria pelo desafio que é, para aprimorar conhecimentos e vejo-me também numa fase de transição onde calculo começar a almejar mais para a minha carreira profissional.

Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?
O meu percurso académico está repleto de experiências e recordações, o que faz com que seja bastante dificil escolher apenas um, desde as festas aos amigos e até mesmo o associativismo, todos eles me proporcionaram momentos a recordar para sempre. Desde o meu primeiro ano até ao 3 ano tive sempre oportunidade de viver momentos inesquecíveis mas tendo e conta o choque que é a entrada na faculdade para um aluno deslocado como eu e o surgimento da pandemia, escolhia a minha primeira festa universitária, local onde começou a fazer sentido para mim tudo aquilo que ouvia falar sobre o espirito académico. 

Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?
Aqui é impossível não indicar dois momentos, enquanto caloiro guardo sem duvida a primeira semana de praxe onde fiz alguns amigos para a vida e tive a minha primeira Battle contra Sociologia, tal como a cerimónia de apadrinhamento. Enquanto Entidade Praxante não posso deixar de referir o apadrinhamento, pelo sentido de responsabilidade mas também pelo misto de emoções que se sente, não é todos os dias que passamos a a ser padrinhos de pessoas que de alguma forma se identificaram connosco.

Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?
Ser caloiro é a fase mais bonita da praxe na minha opinião, por isso aproveitem ao segundo tudo aquilo que podem levar durante o vosso primeiro ano de faculdade, enquanto pessoa que esteve dos dois lados dei por mim várias vezes a pensar no quanto eu gostava de ser caloiro, mas infelizmente já não o podia ser. A todos aqueles que tem duvidas experimentem, eu também tinha as minhas incertezas e acabei por ganhar um amor incondicional à praxe.

Escrito por: Maria Santos

Editado por: Rafaela Boita

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Imagem do Twitter

Está a comentar usando a sua conta Twitter Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s