Pente Fino: Inês Alves é Patrulha da Praxe de Antropologia

Fica a conhecer a já licenciada em Antropologia e agora patrulha de praxe, a estudante Inês Alves. Atualmente a tirar uma Pós-Graduação em Criminologia e Reinserção Social, Inês Alves voltou ao ISCSP não só para estudar mas também para passar os seus ensinamentos na praxe. Sabe um pouco mais sobre o seu percurso, gostos e boas memórias!

Quem és? Como te descreves?

Sou a Inês, sou uma pessoa bastante perseverante, muito teimosa, e digamos que um pouco orgulhosa (culpo um bocado o meu signo ahah), também não tenho o melhor feitio do mundo, mas quem me conhecer e lidar comigo sabe bem como sou na realidade, não sou de desistir à primeira dificuldade que me apareça pela frente, gosto de ir até ao fim e dou tudo de mim dando o meu máximo. Sou alguém amiga do próximo, adoro ver quem me rodeia bem, gosto mesmo que eles estejam felizes e para isso faço de tudo para que isso seja possível.

Porquê o Curso de Antropologia? Foi a tua primeira opção?

Foi sim a minha primeira opção! Escolhi Antropologia porque era um curso que conseguia envolver as áreas que mais gostava e que sabia que tinha muito para me oferecer… Bem dito, bem certo, é um curso bastante abrangente e que nos mostra uma nova forma de olhar para o mundo assim como a forma como nós interagimos com ele.

Porquê entrar na praxe? Foi algo que sempre quiseste para o teu percurso académico?

Sim, desde sempre foi algo em que queria participar e da qual queria fazer parte. Sinto que é um momento incrível e uma experiência da qual todos devem experienciar sem qualquer tipo de preconceitos, e assim o fiz, é um lugar onde conseguimos fazer parte de uma família e criar ligações incríveis.

Como descreves o sentimento de pertença à Praxe?

Cliché, mas acho que é mesmo preciso fazer parte dela para conseguir entender tudo aquilo que ela nos é capaz de oferecer e fazer sentir. É muito mais do que lá se passa e do que lá é feito, é ter amor pelo curso que representamos é ter, como se diz, “amor à camisola”, é cantar em conjunto até que a voz nos doa, é fazer tudo com o maior orgulho possível, é um sentimento de que somos todos uma grande família. É mesmo um amor incondicional.

Como foi assumir este cargo?

Foi um bocado “assustador”, não sendo esta a melhor palavra, mas foi um grande orgulho e grande sentimento de responsabilidade por poder estar neste cargo de patrulha e poder ser uma das peças importantes para que a praxe continue e funcione sem problemas.  

Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso como patrulha?

É um cargo de responsabilidade. É necessário ter plena noção daqueles que são tanto os nossos direitos como os nossos deveres, é preciso ter total conhecimento sobre quais são as tarefas que um patrulha deve ter dentro de uma praxe, e qual é o seu papel ao longo de ali estarem. É preciso ser alguém que goste de ali estar essencialmente, e que consiga ter a firmeza necessária para defender aquele que é o nosso curso.

Como é que ocupas o teu tempo?

Confesso que já tive uma agenda bem mais preenchida daquela que tenho agora, neste momento estou a tirar uma pós-graduação em criminologia e reinserção social, e no meu tempo livre tento sempre estar com os meus amigos, ou então pôr os episódios de séries em dia, ouvir música e ler.

Onde te vês daqui a cinco anos?

Imagino-me, principalmente, a continuar a estudar na área que quero e se possível trabalhar dentro da mesma ou em outra que me faça feliz da mesma maneira! E claro, cada vez com mais objetivos para serem cumpridos.

Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?

Não sei se consigo escolher apenas um, são muitas as memórias que guardo com bastante carinho e com bastante orgulho, mas vou ter que dizer dois, o primeiro que marca mesmo o início de todo o que foi o meu percurso académico quando recebi o e-mail a dizer que estava colocada no curso de Antropologia, ainda me lembro perfeitamente desse momento. O segundo momento marca o final de tudo, que foi o dia da minha benção, que mesmo sendo num ano atípico consegui celebrar o final de um curso e de um objetivo de vida com as pessoas que levo para a vida.

Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?

É difícil dizer só um momento, sinto que são imensos os momentos que guardo para a vida! Mas, tirando todas as outras cerimónias que vão existindo ao longo do nosso percurso dentro da praxe, vou dizer a última delas, a cerimónia do traçar da capa. É um momento do qual senti imenso orgulho quando enverguei o traje pela primeira vez e pude ser traçada pelas duas pessoas que escolhi para me acompanharem ao longo do meu percurso académico e na minha vida, o meu padrinho académico e a minha madrinha académica e, consequentemente, tenho que adicionar o momento que ainda na primeira semana, soube desde sempre que seriam eles quem eu queria para o fazerem.

Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?

Não tenham medo do desconhecido! Entreguem-se de corpo e alma a qualquer desafio e vão ver que tudo aquilo que advém irá ter outro sabor. E claro o cliché de sempre “Estes vão ser capazes de ser os melhores anos das vossas vidas” por isso vivam-nos da melhor maneira possível e sejam felizes.

Escrito por: Rita Tavares

Editado por: Maria Santos

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