Pente Fino: Mariana Gomes é a representante de Praxe de APPT

Conhece a representante de Praxe de Administração Pública e Políticas do Território, Mariana Gomes. Fica a saber mais sobre esta Mestre, os seus planos para o futuro e as suas recordações dos anos passados no ISCSP.

Quem és? Como te descreves?

É difícil descrever-me, mas sou a Mariana, tenho 22 anos e sou de Coimbra. Sou uma pessoa muito envergonhada, cheia de medos e receios. Com muitos sonhos e ambições pelo meio, sou muito indecisa e intensa. Não gosto muito de confusão e por isso, Lisboa para mim é um caos autêntico.

Porquê o Curso de APPT? Foi a tua primeira opção?

Bela pergunta! Não, não foi a primeira opção, nem a segunda, nem a terceira, mas foi a correta. Hoje faz todo o sentido e agradeço imenso por isso. Apesar de ter vindo para uma cidade diferente, sinto que me ajudou imenso a crescer e a redescobrir-me.

Porquê entrar na praxe? Foi algo que sempre quiseste para o teu percurso académico?

Não, de todo. Aliás, não me identificava mesmo nada com tudo o que ouvi e via relacionado com a praxe. Sentia mesmo que não tinha nada a ver comigo e que ia muito contra a minha maneira de ser e de estar. Até que entrei na faculdade e por ser muito tímida achei que seria uma boa forma de criar laços e pensei: “Porque não?”, sabia que se não gostasse bastava ir-me embora. E lembro-me perfeitamente de ter chegado à faculdade com os meus pais e de ter ficado super hesitante em ir e foram mesmo eles que me deram o empurrão. Hoje agradeço mesmo muito esse empurrão.

Como descreves o sentimento de pertença à Praxe?

É algo que é muito difícil de explicar porque muitas pessoas não compreendem, mas é simplesmente o sentimento de pertença. Sentir que somos parte integrante e que temos ali uma pequena “família”, que viveu connosco os mesmos momentos, que irá partilhar connosco as mesmas memórias e que irá fazer parte do nosso percurso académico e pessoal para todo o sempre. Quer seja como Caloiro ou como Entidade Praxante, são vividos momentos memoráveis e que nos moldam. É sem dúvida algo que só compreende quem sente e só quem está é que sabe!

Como foi assumir este cargo?

Inesperado! Foi um desafio gigante que rapidamente se tornou incrível por ter as pessoas certas ao meu lado. Fi-lo consciente da responsabilidade, mas sem ter ideia de tudo o que representava. Tem sido uma experiência muito exigente, mas que se revela muito gratificante.

Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso como representante de praxe?

Pergunta muito complicada, mas acima de tudo é preciso muita paixão pela praxe e saber vestir a camisola independentemente do que isso por vezes representa. É saber que nem sempre todos vão compreender e que é impossível agradar a todos. Penso que acima de tudo é importante o sentido de compromisso até ao fim, a responsabilidade, o empenho, o gosto e a dedicação e uma boa equipa.

Como é que ocupas o teu tempo?

Com nada de jeito, sou muito entediante, mas muito à base de séries/filmes, descanso, bons momentos com família e amigos. Também serve para realizar tudo o que é impossível de realizar noutros momentos.

Onde te vês daqui a cinco anos?

Bela pergunta… Gostaria muito de estar a trabalhar na área ou de descobrir outra que me faça sentir mais realizada, talvez já tenha feito uma pós graduação ou um mestrado, não tenho nada muito definido. Considero importante ter várias opções, nunca se sabe.

Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?

Provavelmente aquele cliché básico do primeiro dia, porque apesar de já não lembrar de exatamente de todos os pormenores, é incrível olhar para trás e pensar em todas as expectativas que tinha naquele dia. Não fazia ideia de nada, não conhecia nada, estava numa cidade que não era a minha, estava um pouco perdida na verdade e é maravilhoso ver tudo o que já aconteceu desde esse dia. Portanto, sem dúvida alguma foi um dia que recordarei para sempre como o início de uma viagem incrível que ainda não terminou.

Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?

Provavelmente os apadrinhamentos, tanto o apadrinhamento no meu ano de Caloira, como do apadrinhamento deste ano como Mestre. Acho que foram dois momentos que guardo com imenso carinho e que foram muito especiais e surpreendentes. É muito giro viver esses momentos juntos, como o Batismo também, foi um momento mesmo muito especial e que será impossível esquecer e muitos outros em que nos divertimos imenso.

Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?

Aproveitem, passa demasiado rápido e quando derem por ela já está quase a terminar. Vivam, divirtam-se, criem laços, arrisquem, entreguem-se! Nunca sabem em quem é que a pessoa ao vosso lado se poderá tornar, levarão de certeza pessoas para a vida!!! E se for preciso, não se esqueçam de dar um empurrão a vocês próprios, vai valer a pena!

Escrito por: Rita Tavares

Editado por: Rafaela Boita

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