Reconheces o nome? Carolina Bettencourt, para além de Presidente do Núcleo de Estudantes de Administração Pública e Políticas do Território (NEAPPT), é também Secretária da Direção da Comissão de Praxe do ISCSP (CPISCSP). Fica a conhecer um pouco mais da aluna de APPT e do seu percurso na praxe!
Quem és? Como te descreves?
O meu nome é Carolina Bettencourt, tenho 22 anos e sou de Lisboa, mesmo do centro, por isso devem compreender que vibro com os santos populares, sempre fui uma pessoa que adora envolver-se em tudo. Considero-me uma pessoa animada, descontraída e um pouco indecisa também.
Porquê APPT? Foi a tua primeira opção?
Quando me candidatei ao ensino superior não sabia muito bem o que queria, as minhas opções foram muito distintas umas das outras, para terem noção havia animadora sociocultural e contabilista. APPT não foi a minha primeira opção, mas ainda bem que vim para este curso se voltasse atrás não mudava nada. Adorei todo o ambiente do ISCSP, do curso e da turma, estava à espera de vir para a faculdade apenas para ter aulas, mas acabei por criar relações fantásticas e por me envolver bastante em todo o ambiente da faculdade.
Porquê entrar na praxe? Foi algo que sempre quiseste para o teu percurso académico?
Não, desde pequena que via imensos caloiros a passarem na rua todos sujos, a cheirar mal, então nunca foi algo que me despertasse muito interesse. Quando entrei na faculdade decidi que não podia dizer que não gostava de praxe sem nunca ter experimentado, então lá fui eu no primeiro dia, e para minha surpresa, acabei por gostar e continuar a ir. Lá está, todas as praxes são diferentes e a praxe que eu tinha na cabeça antes de entrar, não foi a praxe que eu conheci e acabei por gostar tanto.

Como descreves o sentimento de pertença à Praxe?
Sentimento de pertença passa obviamente pela entreajuda que se vai desenrolando ao longo da praxe. Não é preciso praxe para conhecer mais pessoas, vamos conhecendo ao longo do percurso académico, mas na praxe intensificamos esses laços.
Como foi assumir este cargo?
Foi sem dúvida um desafio por termos perdido um ano de praxe e envolveu muitas e longas reuniões de direção, mas é sempre um orgulho pertencer à Direção da CPISCSP e salvaguardar os interesses dos caloiros. É um cargo que nos permite conhecer melhor todas as praxes da comissão e ver como são tão diferentes umas das outras.
Que características consideras essenciais para se poder assumir um cargo de chefia, neste caso na Comissão de Praxe?
Ser o exemplo, saber diferenciar as amizades da praxe, ter pulso firme.

(da esquerda para a direita: Veterena Lília Ferreira, Mestre Carolina Bettencourt e Veterana Daniela Trigo)
Como é que ocupas o teu tempo?
Não tenho muito tempo para ocupar, durante o dia trabalho, à noite tenho aulas, as responsabilidades da AE e do NEAPPT. Valorizo muito o meu tempo de descanso e gosto de ver filmes (não gosto de ver o mesmo filme duas vezes), séries, passear, praia…
Onde te vês daqui a cinco anos?
Uma ótima pergunta, não sou por norma uma pessoa que planeia tudo com demasiada antecedência, gosto de viver no presente e focar-me no “agora”. Daqui a 5 anos gostava de estar a trabalhar na área mas certamente que com o passar do tempo irão surgir outros objetivos.
Qual foi o momento que viveste, no teu percurso académico, que recordarás para sempre?
Foram tantos momentos que guardo com um enorme carinho destes anos… Posso destacar a festa do caloiro, os recursos a que fomos em grupo e as sessões de estudo antes dos mesmos, o ENAAP (viagem de curso), o jantar de natal logo no primeiro com amigo secreto, a praxe, inúmeros momentos especiais que irei com certeza levar comigo.

Dentro do contexto de Praxe, que momento guardas com mais carinho?
A primeira semana de caloira sem dúvida, o chegar à faculdade, não conhecer ninguém, o primeiro contacto com a praxe e os meus colegas, aquelas primeiras impressões (muitas da vezes erradas).
Qual a mensagem que gostarias de deixar a futuros caloiros?
Deem uma oportunidade à praxe, divirtam-se e aproveitem o ano de caloiros que é sempre o melhor!

Escrito por: Rita Tavares
Editado por: Rafaela Boita