Passaram exatamente oito dias desde o fim do icónico torneio «Open do Tejo’22» que decorreu no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, juntando sociedades de debate provenientes dos mais variados pontos do país. O evento contou com cinco rondas, duas semifinais, uma final e uma final de iniciados.
O Open do Tejo’22 iniciou-se às 21h de sexta-feira com um «SOCIAL», recebendo os oradores e adjudicadores com alegria, amizade, saudades e bebida.
Sábado de manhã, o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa foi palco das duas primeiras rondas, em torno das moções «EC (Esta Casa) lamenta a narrativa de que devemos fazer aquilo que realmente gostamos» e «EC (Esta Casa) lamenta a continuação de desenvolvimento de Inteligência Artificial que torne o trabalho humano inútil ou obsoleto», respetivamente.
Após um animado almoço, equipas de oradores e adjudicadores voltaram para mais duas rondas de entusiasmados debates, presenteados desta vez com as moções «EC (Esta Casa) lamenta a expansão da União Europeia a Leste» e «EC (Esta Casa) aboliria toda a propriedade intelectual».
Seguiu-se um jantar, acompanhado de novas amizades, seguidores e contactos para gravar, terminando o dia com um novo e tão esperado «SOCIAL».
Domingo decorreu a quinta ronda, estreada com a moção «EC (Esta Casa) proibiria o pagamento de resgates por parte de governos ou indivíduos».
Nas duas semifinais as equipas de oradores defrontaram-se perante a moção «EC (Esta Casa) nacionalizaria todas as instituições financeiras basilarmente importantes, tais como bancos e seguradoras».
Os oradores iniciados que ficaram melhor posicionados, concluíram o seu percurso neste torneio, na final de iniciados, tendo como moção «Em contextos pós-conflito, EC (Esta Casa) prefere a criação de arte que mostre mensagens de unidade e inspiração, em detrimento de arte que retrate o sofrimento anterior». Os vencedores da final de iniciados foram os estudantes Marília Montenegro e Guilherme Ferrão, membros da Sociedade de Debates da Universidade do Porto. A final de iniciados foi adjudicada por Alexandra Pardal, Alexandre Dias e José Sardinha.
Os finalistas vivenciaram o seu confronto final com a moção «EC lamenta o enfoque em figuras proeminentes nas abordagens históricas». Os vencedores da final foram os estudantes Vasco Sousa da Câmara e Ivan Mira, membros da Sociedade de Debate da Universidade de Lisboa. A final foi adjudicada por Rodrigo Ferreira, Alexandra Pardal, Filipe Gírio, Inês Raposo e Salomé Rosa.
Obviamente este torneio não teria sido o mesmo sem a sua «CA Team», composta por Alexandra Pardal, Ana Lopes, Filipe Gírio e Rodrigo Ferreira; a «Organização» constituída por David Greer, Inês Raposo, Matilde de Almeida Silva, Cláudia Pacheco, Leonor Marques; o seu «Tabmaster» Gonçalo Lúcio e por fim a sua «Equity Team» formada por José Sardinha.
Tanto oradores como adjudicadores consideraram este debate uma «ótima oportunidade para aprender» e um evento «muito divertido» e despediram-se dele com sorrisos de orgulho.
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Escrito por: Cristina Cargaleiro
Editado por: Joana Horta Lopes