Na passada terça-feira, 8 de março (dia da mulher), o Núcleo de Serviço Social (NSS) do ISCSP promoveu mais uma edição do Espetáculo Solidário, desta vez em parceria com a ARIA – Associação de Reabilitação e Integração Ajuda. O evento começou às 20 horas e teve lugar no Auditório Adriano Moreira.
Apresentado pelas alunas de Serviço Social, Adriana Romão e Maria Inês Maurício, o Espetáculo abriu com uma intervenção da Vice-presidente do ISCSP, a Doutora Alice Trindade, e da Doutora Teresa Ribeiro, representante da ARIA.

O primeiro de vários momentos musicais da noite foi proporcionado pelo próprio grupo musical da ARIA, em que os membros, de várias idades, apareceram todos vestidos de branco e acompanhados de guitarra, violino e percussão.

Em seguida, houve um momento dedicado ao Fado. Ana, Jaime e Joana conheceram-se através do Programa Perdidos e Achados, promovido pelo NSS, e depressa descobriram terem em comum a paixão por este estilo musical português, património imaterial da humanidade. A atuar em conjunto pela primeira vez, o grupo apresentou três temas, com Ana e Joana na voz e Jaime na guitarra. No final, os três deixaram no ar a possibilidade de voltarem a fazer uma atuação juntos e disseram-se muito satisfeitos por contribuir para uma causa nobre como o espetáculo solidário.



Do património imaterial da humanidade português, passou-se para o património imaterial da humanidade castelhano. Flamenco III Ai! A Dança, grupo dedicado a esse mesmo estilo, proporcionou à audiência um momento que combinou música, dança e muita animação.


Depois, o Espetáculo contou com a participação da cantora Madalena Marques. Madalena começou a cantar com seis anos, pela mão do coro de Santo Amaro de Oeiras, e a compor as suas próprias músicas aos doze.
Desta vez, trouxe ao palco as canções “Não sei quem se perdeu”, de Pedro Abrunhosa, “O teu nome”, de Miguel Gameiro e Marisa e “O Tempo”, de Marco Rodrigues.


Num registo que não o musical, veio o Professor Doutor Fernando Serra, que tem participado em todas as edições do Espetáculo Solidário. Numa primeira fase, o Professor decidiu trazer uma abordagem cómica à questão da pandemia, começando por apresentar um poema de Manuel Graça que satiriza as máscaras cirúrgicas e declamando ele próprio um poema seu relativo à primeira vez que teve de fazer um teste de COVID-19. A seguir, num tom mais sério e emotivo, apresentou na tela um excerto do filme “O Grande Ditador”, de Charlie Chaplin, seguido de imagens de refugiados ucranianos. À pergunta feita pelas apresentadoras sobre como é que um professor se torna humorista, o Professor respondeu — “Um professor para ser professor tem de ter sentido de humor. A comédia faz parte da vida como o drama e a tragédia”.

Voltando à música, chegou a vez de atuar a Magna Tuna ApocalISCSPiana. O grupo universitário cantou os originais “Balada de Licenciatura” e “Capas do Tejo”, uma adaptação de “Canção de Engate” do músico António Variações, e o Hino do ISCSP — “Zé Caloiro”. O canto foi acompanhado por diversos instrumentos musicais e por coreografias de três elementos da Tuna.



O Espetáculo fechou com as declarações de Carla Pinto, atual coordenadora de Serviço Social, Diogo Pereira, presidente da Associação de Estudantes do ISCSP, Beatriz Costa, presidente do NSS e das apresentadoras. Para além de agradecimentos a todos os envolvidos no projeto, foram feitos apelos à união, à solidariedade, à empatia e à reflexão sobre a importância da mulher e sobre a situação na Ucrânia.

Para mais informações sobre a ARIA, podes consultar o artigo que promoveu este evento (disponível em https://jornaldesacordo.com/2022/02/27/regresso-da-iniciativa-espetaculo-solidario-ao-iscsp/) e ainda o site da Associação (www.aria.com.pt).
Escrito por: Beatriz Gouveia Santos
Editado por: Filipe Ribeiro