O Jornal desacordo esteve presente no terceiro dia da Comic Con Portugal, um dia com muita música, muitas celebridades e claro, muitos momentos memoráveis com os fantásticos cosplayers.
Pelas 12 horas, começou o “Canal Hollywood in Concert”, um fabuloso concerto que teve a colaboração da “Lisbon Film Orquestre” e do coro da “Academia Lisbon Film Orquestre”. O concerto iniciou-se com o tema principal de “Star Wars”, composto por John Williams.

De seguida ouviu-se uma das entradas mais icónicas com o tema de “Superman” de 1978, peça também composta por John Williams.

Mais à frente entrámos no mundo mágico de Hogwarts, com a melodia famosíssima de “Harry Potter”, que contou com muitos aplausos logo na primeira nota do vibrafone, música também composta por John Williams.

De seguida, chegou a vez de entrar no fantástico universo Marvel, com um dos filmes mais marcantes e com certeza com um dos melhores temas dedicados a super-heróis alguma vez compostos, “Spiderman”, pelo prestigiado compositor Danny Elfman.

Saindo da Marvel regressámos ao passado, correção, regressámos ao futuro, através da banda sonora do filme “Back in Time”, composta por Alan Silvestri, mais um compositor de sucesso.

Mais tarde, entramos na ficção científica com a trilha sonora do filme “Inception”, composta pelo compositor de renome Hanz Zimmer.

A fantástica banda sonora de “Gladiator” também deixou a sua marca, composta também, por Hanz Zimmer.

A seguir passámos aos extras do concerto, com a colaboração da “Academia Lisbon Film Orquestre”. Contámos com a presença de temas que trazem bastante nostalgia e o espírito natalício, adequado à época.
Esta parte do concerto começou com o filme de Natal mais icónico de todos os tempos, “Home Alone”, protagonizado por Macauley Culkin, obra composta mais uma vez pelo fantástico John Williams.

Para completar os extras ouvimos a belíssima melodia de “The Polar Express”, uma maravilha composta mais uma vez por Alan Silvestri.

A seguir ouvimos o tema de “Game of Thrones”, uma das séries mais prestigiada de todos os tempos, sendo que a banda sonora foi composta pelo compositor Ramin Djawadi.

Para terminar o concerto, acabámos com o tema principal, que era nada mais nada menos que “The Pirates of Caribbean”, uma das bandas sonoras mais conhecidas por todo mundo, composta por Hanz Zimmer.
No espaço Prime Theatre, às 12:45, teve lugar uma apresentação sobre o primeiro museu de banda desenhada em Portugal – o Museu de Banda Desenhada de Beja – que ainda está em fase de projeto, dada pelo cartoonista Paulo Monteiro.
O museu estará localizado num palacete típico do final do século XXI e contará com cerca de dez salas bastante iluminadas onde serão exibidas exposições, uma loja e uma Bedeteca, isto é, um espaço onde poderão ser lidos livros de banda desenhada e onde desenhistas poderão trabalhar nos seus esboços. “Esperamos que seja um lugar mágico” – referiu o palestrante que, para além disto, falou um pouco da história da banda desenhada, do seu panorama em Portugal – mencionando autores como Rafael Bordalo Pinheiro, Almada Negreiros e Stuart Carvalhais – do atelier de Banda Desenhada (BD) “Toupeira”, do qual faz parte e que hoje em dia inclui integrantes dos 14 aos 60 anos de idade, e do festival de BD em Beja, que conta com exibições em vários locais e concertos desenhados.
Às 14 horas, no Golden Theatre, deu-se uma conversa bem humorada com o ator neozelandês Manu Bennett, conhecido, principalmente, pelos seus papéis em “Spartacus” (Crixus), “Arrow” (Slade Wilson/Deathstroke) e “Hobbit” (Azog). Bennett começou por falar da sua experiência em “Spartacus”, mencionando que, embora a série seja violenta e com cenas explícitas, não acha isso ofensivo. O ator falou também do desafio que foi interpretar uma personagem que considera complexa, arrogante e agressiva e que, em suma, espelha tudo aquilo que ele não gosta numa pessoa.

Em seguida, falou da sua experiência nos bastidores de “Hobbit”, nomeadamente no que diz respeito a representar uma personagem não humana. Para exemplificar melhor aquilo de que estava a falar, o ator recorreu a exercícios vocais e movimentos dinâmicos que divertiram o público. Depois de três perguntas feitas por elementos da plateia, Bennett falou, ainda, do seu trabalho na série neozelandesa “The Shannara Chronicles”, lamentando o facto desta ter saído do cartaz na MTV. Por fim, agradeceu o apoio da audiência à sua carreira enquanto artista.
Às 15:30, no auditório Spotlight, ocorreu uma conferência em italiano, mas que contou com tradução em português, com Michele Benevento, que atualmente trabalha como desenhador para a BD italiana “Tex”, que surgiu em 1948 e aborda uma temática western.
Antigo estudante da escola de BD de Florença e licenciado em História e Crítica do Cinema, Benevento começou por falar do começo do seu interesse pela banda desenhada, referindo que este se deveu ao seu pai, colecionador de livros de “Tex”, cujas ilustrações ele tentava copiar.

Em seguida, falou um pouco da sua paixão pela revista de quadradinhos de “Dylan Dog” e dos seus empregos em bandas desenhadas francesas e bandas desenhadas do seu país, como “Dampyr”, “Caravan” e “Lukas”. Porém, a entidade mais conhecida para a qual trabalhou foi a Marvel, experiência à qual se referiu como muito divertida, mas também muito desafiante devido aos prazos estreitos que tinha para realizar os seus desenhos.
Por fim, revelou que se levanta todos os dias às cinco da manhã, de modo a conciliar a sua vida familiar e o seu trabalho, que, para além de desenho, envolve muita pesquisa, tanto documental como experimental.
Das 16:15 às 18:30, o Golden Theatre foi palco de dois painéis relativos a séries nacionais de renome – “Glória” e “Pôr do Sol”.

Fotografia: Beatriz Gouveia
O painel de “Glória” incluiu os atores Miguel Nunes, Afonso Pimentel e Maria João Pinho, o diretor de programas da RTP José Fragoso, o diretor da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) José Amaral e o argumentista Pedro Lopes. Falaram da importância da série, mencionando que se debruçaram sobre ela com bastante dedicação, que foi uma forma de mostrar o talento existente em Portugal e de retratar a identidade portuguesa perante os 190 países aos quais chegou aos ecrãs.
Quanto a pontos importantes abordados por cada um dos oradores, José Fragoso revelou que está previsto que a série, apesar da sua estreia na Netflix, chegue à RTP em menos de um ano e José Amaral destacou a “ponte com a atualidade” nela existente, nomeadamente no que diz respeito às fake news e ao envolvimento de uns países na política de outros.
Já Pedro Lopes falou na possibilidade de uma segunda temporada – “A história passa-se na guerra fria e o muro de Berlim caiu em ’89”, afirmou, com humor e Miguel Nunes comparou o projeto a uma “bolha de oxigénio”, salientando a curiosidade que teve em estudar o contexto histórico do enredo e o privilégio em trabalhar com o restante elenco.
Maria João Pinho falou do processo de representar uma mulher vítima de violência doméstica e Afonso Pimentel apelou à partilha de informação sobre a plataforma RTPPlay, que considera bastante importante para a cultura nacional. O público teve ainda direito à passagem de cenas dos bastidores da série.
No intervalo, houve um momento divertido no qual um indivíduo vestido de Spider-Man apareceu no palco e os anfitriões da Comic Con revelaram que, debaixo de algumas cadeiras, haviam t-shirts de merchandising do herói.
Depois, entrou em cena a banda da série “Pôr do Sol” da RTP, a “Jesus Quisto”, constituída pelos atores Diogo Amaral, Cristóvão Campos, André Pardal e Madalena Almeida, todos vestidos com roupas coloridas e chamativas. Protagonizaram um momento musical e, mais tarde, uma conversa que contou com muita interação do público.

Fotografia: Beatriz Gouveia
O palco do Golden Theatre, às 18:45, contou com a presença de um painel mais jovem, com os youtubers e tiktokers Mafalda Creative e Miguel Paraíso, a atriz e blogger Madalena Aragão e a estrela da Twitch ImAUppa.
Os quatro falaram das suas vivências na “Casa dos Influencers“, um projeto inspirado no programa “Too Hot To Handle”, mas adaptado de forma a que os seus participantes não possam utilizar redes sociais. Para além dos oradores, fizeram parte da “Casa dos Influencers” a youtuber Ritinha, a atriz Beatriz Leonardo e o ator e tiktoker Jorge Kapinha.
Neste dia também contámos mais uma vez com a presença de muitos cosplayers e merchandising muito diversificado.

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho
Nas fotografias seguintes podemos ver o merchandising no espaço “Toy Japão”.




Fotografia: Beatriz Gouveia

Figura do personagem “ET”, do filme com o mesmo nome


Fotografia: Beatriz Gouveia

Fotografia: Beatriz Gouveia

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho

Fotografia: Bianca Carvalho
Escrito por: Bianca Carvalho e Beatriz Gouveia Santos
Editado por: Rafaela Boita