Música: “A janela por onde podemos viajar sem sair do lugar”

Durante o isolamento social a que todos estamos sujeitos, pensar na saúde mental é essencial. Várias são as maneiras e formas de nos mantermos ativos intelectualmente neste período, em destaque para o ouvir música e escutar podcasts.

Todos têm contacto com a música, seja pela audição, pelo toque de um instrumento musical ou mesmo pelo canto. O ser humano, além de um ser racional, é sensível e, por essa razão, inevitavelmente associa as suas emoções à sua audição, podendo proteger-se de algumas situações do quotidiano.

Com base nas 47 respostas a um questionário online realizado através da plataforma Google Forms, entre os dias 17 e 18 de fevereiro, é impossível negar os efeitos benéficos que a música proporciona às pessoas em diferentes momentos da sua vida. A música dá ânimo, dá foco (ouvir música ajuda a concentração quer seja numa atividade cultural, lúdica ou didática) e dá força de superação.

Entre as questões colocadas, perguntou-se aos inquiridos sobre o seu consumo de música durante o confinamento, sobre quais as sensações que a música lhes proporciona e que importância tem a música para eles. Abaixo deixo algumas das respostas à seguinte pergunta: “Qual a tua perspetiva sobre a companhia da música numa altura em que estamos fechados e privados da nossa liberdade?”

“A música pode dar asas à imaginação e fazer-nos esquecer por momentos a realidade.”.

“A Música ajuda a criar uma sensação de evasão ao mundo e ao que estamos a viver.”

“A música faz bem independentemente de estarmos ou não confinados. no entanto, tem um maior impacto nesta altura tendo em conta que estamos mais propensos a destruir/danificar a nossa saúde mental”

“É um grande auxílio/pilar de força. A música ajuda a manter um equilíbrio numa altura de grande instabilidade emocional e psicológica!

Dentro dos artistas mais ouvidos destacam-se os “mais atuais”, como The Weeknd, Drake, Giveon, Post Malone, ou o rapper português Slow J, e aqueles que, com o passar do tempo, se tornaram “intemporais”, como Arctic Monkeys, Queen, The Neighbourhood ou Red Hot Chili Peppers. Com o ensino à distância e estabelecimentos públicos fechados, o recurso aos “Lo-fi beats” também se tornou novidade e uma companhia, principalmente para os mais jovens.

Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos

A necessidade de escutar outras pessoas também é outra característica do ser humano enquanto ser social, que opta cada vez mais por ouvir podcasts, um recente conceito de produção áudio que provoca envolvência, proximidade, curiosidade e sabedoria entre quem fala e quem ouve.

Conclui-se que a música tornou-se uma companhia e um “elemento fundamental no nosso quotidiano, uma vez que pode melhorar ou pelo menos atenuar alguns problemas que possam vir de toda esta situação”. Aproveitar a música para estimular positivamente o nosso cérebro é fundamental e uma boa sugestão para lidar com o confinamento durante a situação pandémica.

Escrito por: Maria Santos

Editado por: Júlia Varela

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