Na passada quarta-feira, dia 6 de janeiro de 2021, os apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio. Várias foram as reações ao acontecimento, descrevendo as cenas violentas, vividas na capital norte-americana, como “vergonhosas” e um “ataque à democracia”.

No decorrer das reuniões para formalizar a vitória de Joe Biden, milhares de apoiantes de Donald Trump entraram pelo Congresso dos Estados Unidos, exercendo força e violência perante as autoridades. O ataque culminou em cinco mortes, sendo o último um agente policial (Brian D. Sicknick) que não resistiu aos ferimentos sofridos durante o serviço. As restantes vítimas mortais foram identificadas como manifestantes.

No meio das muitas críticas, o consenso é geral e a verdade é que o que aconteceu foi de extrema gravidade. O ex-presidente norte-americano Barack Obama afirma que os ataques serão um marco histórico em Washington. Também o futuro presidente, Joe Biden reage ao episódio sombrio com desagrado, afirmando ser “um ataque sem procedente à democracia”.

Do outro lado do Atlântico, em Inglaterra, Boris Johnson considera tratarem-se de “cenas vergonhosas” a que o mundo assistiu. Em França, Emmanuel Macron acrescenta “o que aconteceu em Washington DC não é a América definitivamente”.

Contudo, as críticas não são apenas de cariz político. Rapidamente, as redes sociais encheram-se de fotografias onde se compara o excesso de força utilizado pelas forças policiais aquando das manifestações pacíficas referentes ao movimento “Black Lives Matter” e a falta dela nesta invasão violenta ao Capitólio. Infelizmente, são estes pequenos detalhes que ultimamente têm falhado nos Estados Unidos da América e instalado a desordem.

As conta das redes sociais Facebook e Twitter de Donald Trump foram temporariamente suspensas, na consequência deste violento episódio.

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Escrito por: Maria Santos

Editado por: Inês Conde