Nos passados dias 17 e 18 de dezembro decorreu o SBSR FM Em Sintonia, a onda de esperança que os profissionais e amantes da música nacional precisavam.
No primeiro dia tiveram lugar no palco principal os Ganso que mais tarde acabaram por se juntar aos restantes elementos do Conjunto Cuca Monga para nos apresentar o projeto “Cuca Vida” num espetáculo único demarcado pela sua dimensão e singularidade.
Pelos palcos secundários passaram os artistas Ivandro, a banda Hause Plants, Paulo Bragança, Domingues, Amaura e ainda o espectáculo “Closer Integral” – Joy Division 40 anos depois (Flak, Alexandre Cortez, Luís San Payo, Filipe Valentim, João Peste e Nancy Knox).
De volta ao palco Super Bock, Chico da Tina apresenta-se de fato e cartola e acaba por protagonizar um momento caricato em que troca de roupa no palco da maior arena do país. Este concerto contou ainda com a presença de alguns artistas com quem colabora, como é o caso de Tripsy Hell.
No fim da noite, Profjam e Benji Price apresentaram o seu mais recente projeto conjunto “SYSTEM”. A mãe de Benji teve ainda direito a um presente especial pelo seu aniversário: o Altice entoou a milhares de vozes os “Parabéns” a Filomena. O dia deu-se por encerrado com os fãs a aplaudirem a dupla de pé.
O último dia arrancou com a atuação de Afonso Cabral no palco principal, seguindo-se B Fachada. Já pelos palcos secundários iam passando Ian, Sreya, Pedro de Tróia, Acid Acid, Jasmin e Filipe Karlsson.
Papillon, entre outros motivos, marcou a noite pela sua gratidão relativamente à oportunidade que lhe foi dada e pelo seu discurso positivo e palavras de esperança relativamente ao período que o país atravessa.
Os Capitão Fausto, que já tinham atuado no dia anterior pelo Conjunto Cuca Monga, pisavam então o palco pela segunda e última vez durante o evento. O grupo apresentou alguns dos seus temas, incluindo versões do seu mais recente Filme Concerto “Sol Posto”.
Por fim, fica a esperança que esta iniciativa seja tomada como exemplo de que a reentrada da música pelos vários palcos do país é possível e segura com a cooperação de todos. Porque para além dos artistas que tiveram o privilégio de pisar estes palcos há muitos outros por este país fora a ansiar pelo dia em que possam voltar a fazê-lo.
A cultura é segura!
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Escritor por: Constança Zarro
Editado por: Inês Conde