Natural da Moita e finalista da licenciatura em Antropologia, José Duarte Marques (Zé Duarte Marques para os amigos), é o atual presidente do Núcleo de Antropologia e o responsável pela comunicação do NEC (Núcleo de Estudantes Católicos).
Como surgiu a antropologia na tua vida? Antropologia foi a tua primeira opção?
Antropologia surgiu na minha vida de uma forma um pouco inesperada. Foi a minha última opção, não era de todo o que mais desejava, mas sabia que era um curso que tinha grandes possibilidades de entrar.
De onde nasceu o gosto e dedicação pelo ativismo? Nasceu só no ISCSP ou ainda em temas de secundário já participavas nestes projetos, como na associação de estudantes por exemplo?
Sempre pertenci a grupos de jovens católicos e ajudei associações de caridade. Nunca fui de estar parado. Mas num contexto escolar é no ISCSP que estou a ter pela primeira vez uma participação mais ativa.

Qual é o balanço que fazes do Núcleo de Antropologia?
Um balanço muito positivo. Numa primeira fase começámos com atividades mais direcionadas para a integração dos novos alunos. Esse foco ainda continua, mas já começamos a organizar atividades mais relacionadas com áreas do nosso curso. Estamos num bom caminho!
E da campanha eleitoral? Quais foram os pontos fortes e fracos?
Infelizmente a campanha foi toda online, por isso o nosso foco foi tentar tornar o mais pessoal possível. Destaco como ponto forte uma atividade que realizamos no Zoom, porque foi uma forma de estarmos mais próximos. A fraca afluência na votação foi talvez o ponto mais fraco.
O que é que os estudantes de Antropologia podem esperar da equipa do NANT?
Temos uma equipa excelente, muito completa em todas as áreas. Por isso podem esperar o melhor, todo o nosso trabalho é feito a pensar nos alunos de Antropologia.
Na tua opinião, quais são as características fundamentais para um bom líder?
Um bom líder para mim é alguém que tenha a capacidade organizar uma equipa em prol de um objetivo em comum, trabalhar sempre com gosto e com muita dedicação.

Tendo em consideração o período pandémico em questão, para ti quais estão a ser os maiores obstáculos e as maiores dificuldades, tanto pessoalmente como enquanto presidente de um núcleo?
Sem dúvida que o maior obstáculo é a relação entre as pessoas. Este é o grande desafio que a pandemia obriga, repensar e a organizar de outra forma.
Atualmente, para além do Núcleo de Antropologia, fazes parte da Associação de Estudantes e do Núcleo de Estudantes Católicos. O que fazes em cada uma destas organizações?
Sim, foi dois convites que tive e que me deixaram muito contente. Curiosamente tanto na Associação de Estudantes como no Núcleo de Estudantes Católicos faço parte da equipa de comunicação, devido ao gosto que tenho em fazer trabalhos de design gráfico.

Sendo tu estudante do 3º ano da licenciatura em Antropologia, quais são os teus planos para depois da licenciatura?
Não sei bem! Gostei de estudar Antropologia, mas não é algo que vejo a seguir no futuro. Ainda estou a decidir, uma hipótese que gostava seria seguir mestrado em Ciência Política.
Para ficares a par do trabalho do Zé e de toda a sua equipa no Núcleo de Antropologia, não percas nenhuma publicação tanto no Instagram como no Facebook.

Escrito por: Miguel Brejo da Costa
Editado por: Mariana Rodrigues