O Liverpool venceu a final deste ano do Mundial de Clubes após bater o Flamengo de Jorge Jesus por 1-0 no prolongamento.

Criado em 2000, o Mundial de Clubes é uma competição internacional na qual participam sete equipas – o campeão nacional do país anfitrião e os campeões continentais das Ligas dos Campeões da UEFA (Europa), CAF (África), CONCACAF (América do Norte e Central), AFC (Ásia) e OFC (Oceania) e da Taça dos Libertadores da América (América do Sul).
A edição deste ano teve como participantes o Al-Sadd (Catar), o Liverpool (Inglaterra), o Flamengo (Brasil), o Monterrey (México), o Al-Hilal (Arábia Saudita), o Espérance de Tunis (Tunísia) e o Hienghène Sport (Nova Caledónia), sendo que a final foi disputada este sábado, entre o clube europeu e o clube sul-americano, em Doha, no Catar.
Foi um confronto bastante renhido. Noventa minutos não bastaram para nenhuma das equipas marcar um golo. Com vários remates ao lado e várias bolas vigorosamente defendidas por Alisson Becker, guardião dos Red Devils ou Diego Alves, guardião dos cariocas, no final do segundo tempo o placard apontava uma pontuação nula para ambas as equipas. Nos minutos de acréscimo, o árbitro chegou a marcar uma grande penalidade a favor do Liverpool, depois de Sadio Mané ter caído sobre a grande área. No entanto, esta foi anulada após uma consulta ao vídeo-árbitro (VAR).
O jogo foi assim a prolongamento e, finalmente, aos 99 minutos, Roberto Firmino – ironicamente, um jogador brasileiro – agitou as redes do Flamengo, pondo assim o clube inglês na liderança. Não houve mais golos até ao apito final, apesar de Salah ter quase ampliado a vantagem para 2-0.
O Liverpool, de Jürgen Klopp, ganha assim o seu primeiro título deste torneio, sucedendo ao Real Madrid, que o venceu pela quarta vez o ano passado. De referir, também, que foi a primeira vez desde 2014 em que o vencedor não foi um clube espanhol. Mohamed Salah foi eleito o melhor jogador da competição.
Escrito por: Beatriz Gouveia Santos
Editado por: Beatriz Duarte