A inteligência artificial pode ajudar a curar o cancro e muito mais. Assim se passou o terceiro dia da Web Summit 2019

Brad Smith abriu o palco do Altice arena no terceiro dia da Web Summit.

O presidente da Microsoft discutiu sobre a influência da tecnologia nos dias de hoje e a maneira como é utilizada. “Ao longo dos próximos anos vamos ter vários avanços e é necessário criar mais centros de processamento de dados”. Smith admitiu que daqui a um tempo a inteligência artificial trabalhará em conjunto com a humanidade. Esta será a nova inovação que nos cativará a todos, a tecnologia artificial, e será um meio importante para resolver problemas ao longo do mundo. Terminando a seu discurso, o orador fez referência ao filme I,Robot, de Will Smith, que tem por base a inteligência artificial e como ela nem sempre funciona bem.

Tony Blair segue-se na programação (ex-primeiro ministro britânico). “Aqueles que não perceberem que a tecnologia está a mudar o mundo, são os que ficarão para atrás”, afirma na conversa com o congressista americano Ro Khanna. Ambos discutiram ideias políticas em relação à China, onde ocorreria uma perda geopolítica para o país mencionado, se a Europa se unisse com os EUA. O povo chinês necessita da nossa tecnologia europeia. Concluiu-se ainda que as novas empresas (startups) devem juntar-se ao governo e não fugir dele para que uma mudança na mentalidade dos políticos possa acontecer.

Neste terceiro dia ainda houve tempo para as nova mentes criativas robóticas, começando pela Sophia e pelo Phill (irmão mais velho), da SingularityNET. Os dois robôs conversaram um com o outro de forma engraçada perante a plateia da Web Summit, rematando que para eles é importante serem como os humanos, além de terem orgulho em serem artificiais, algo reforçado pelos criadores.

Passando para a inovação, Daniel Wiegand apresentou a startup que está a desenvolver: um serviço de mobilidade aérea, designada por Llium Aviation. Uma espécie de helicóptero que tem uma capacidade total de cinco lugares, é mais rápido que um carro, é mais amigo do ambiente (elétrico) e barato.

Num outro palco secundário, intitulado por DeepTech, a lotação ficou esgotada para ouvir a professora de radiologia da Harvard Medical School. Após um discurso confiante e positivo, Constance Lehman, afirma que irá resolver o problema do cancro. A radiologista explica como a inteligência artificial irá ajudar a identificar o cancro, quando este ainda está por desenvolver (cinco anos antes). O modelo foi utilizado até agora em mamografias, onde é possível verificar “pequenos padrões no tecido mamário que serão desenvolvidos para tumores malignos”, afirma a professora.

Akon (cantor) estreou-se no palco da cimeira tecnológica para discutir o lado positivo de ter uma obsessão. Des Traynor (Intercom), Rakin (fotógrafo), Paige VanZant (Lutadora da UFC) juntaram-se ao cantor para também darem testemunho de como serem focados num só objetivo leva a grandes recompensas no futuro. Para os que ouviram, as ideias a reter foram as seguintes: parar de tirar ideias da internet, pois não são nossas; não nos assustarmos com o erro, pois ele vai acontecer muitas vezes; comunicar com o público; acreditar no nosso trabalho e trabalhar muito por ele. Estas são a chave para o sucesso.

 

Brad Smith, Presidente da Microsoft

 

 

Tony Blair, ex-primeiro ministro britânico

 

Robôs Sophia e Phill

 

Akon, cantor

Escrito por: Mariana Rodrigues

Editado por: Magda Farinho

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