8 de novembro de 2016. O dia que chocou a América e o mundo quando Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América. Mas será que uma luz ao fundo do túnel garantirá que um mandato do republicano não se repetirá?
Elizabeth Warren, uma “okie” (natural do estado Oklahoma), está, cada vez mais, a ser uma surpresa nas sondagens americanas, relativamente às eleições presidenciais de 2020. Já ultrapassou Joe Biden que, com 25% de intenções de voto, perde a liderança para os 27% de Warren (sondagem realizada pela Universidade de Quinnipiac).
Em março, a candidata democrata estava atrás de Joe Biden por mais de 30 pontos. Contudo, depois de semanas de campanha em que Warren tem demonstrado a sua fibra e os planos delineados para um maior equilíbrio económico-social nos EUA, tem vindo a chamar a atenção do povo americano, atraindo multidões em qualquer local em que está presente.
“I have a plan!” – esta frase tornou-se um ícone da corrida presidencial da antiga Senadora do estado de Massachusetts e tem sido marca em todos os seus comícios, revelando a multiplicidade de ideias que a candidata pretende desenvolver no futuro e reforçando a confiança que nela tem sido depositada pelos eleitores.
Terminar com a corrupção de Washington, diminuir a dívida pública de Puerto Rico e proteger as comunidades da frequente violência com armas que tem assombrado o país, são apenas algumas das promessas da ex-professora de Direito que explicam o apoio crescente que tem recebido dos americanos. A sua descontração, postura e ideais que apresenta nas entrevistas é outro fator que promove a preferência de Warren comparativamente aos restantes candidatos.
Apesar de ser ainda muito cedo para prever quem será o novo líder do país no próximo ano, a imagem de Donald Trump a ser afastado da presidência começa a desvanecer-se, em contraste com a imagem de Elizabeth Warren a tomar posse, que vai-se tornando sucessivamente mais nítida.
Escrito por: Diogo Rodrigues