Após os dois grandes sucessos Whiplash (2014) e La La Land (2016), o realizador Damien Chazelle volta a provar o seu talento, adicionando o seu 4º filme realizado à sua lista de êxitos.

A longa-metragem conta a história de Neil Armstrong, o homem que em 1969 “deu um pequeno passo para o Homem, e um salto gigantesco para a Humanidade”, ao ser a primeira pessoa a pisar a lua. O elenco conta com figuras como Claire Foy, Kyle Chandler e Ryan Gosling, no papel do astronauta, e com a direção de Damien Chazelle.

Chazelle afasta-se assim dos seus anteriores trabalhos, todos eles na variante musical, dedicando-se a uma história de coragem, perdas e vitórias e provando, consequentemente, a sua versatilidade como realizador.

“O Primeiro Homem na Lua” faz um retrato emocionante e inspirador do evento assistido por milhões de pessoas em todo o mundo (e o que levou a este). A banda sonora, da responsabilidade de Justin Hurwitz, vai gradualmente melhorando durante a longa metragem, enfatizando a sequência final. O resultado final é, assim, impecavelmente composto, juntando a música com outros elementos do filme que surpreenderam pela positiva.

A cinematografia do filme, obra de Linus Sandgren, é absolutamente agradável a nível estético, com efeitos visuais incríveis e, sobretudo, realistas. Repleto de cenas de grande tensão, incluindo o episódio da aterragem na lua (que não desapontou), equilibradas com cenas com um ritmo mais lento e com boas performances de Ryan Gosling e Claire Foy, o filme é um potencial concorrente a várias nomeações aos Óscares 2019.

O filme estreou a 18 de outubro em Portugal e uma experiência como esta obra cinematográfica vale a pena ser passada através de um ecrã gigante.

Nota: 8/10

Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.

Escrito por: Magda Farinho

Editado por: Inês Queiroz