No passado domingo, morreu um dos assassinos mais conhecidos da história dos Estados Unidos: Charles Manson. As causas de morte são, aparentemente, causas naturais. Tinha 83 anos.
A infância de Manson foi bastante conturbada, sendo filho de mãe solteira que se dedicava à prostituição e consumia drogas, não tendo chegado a conhecer o seu pai biológico. A negligência à qual foi exposto durante a infância criou em Charles Manson uma personalidade problemática, passando a maior parte da sua juventude em instituições juvenis ou na prisão. Quando foi libertado da prisão, dedicou-se à criação de uma seita que ficou responsável pelo assassinato de várias pessoas, entre as quais a actriz Sharon Tate, mulher do famoso realizador Roman Polanski. Embora não tomando acção directa em nenhum dos assassinatos, ficou provado que foi Charles Manson que orquestrou o plano. Foi condenado juntamente com os restantes membros da seita a prisão perpétua. Com os homicídios levados a cabo, Charles Manson e os seus seguidores pretendiam iniciar uma guerra racial entre brancos e negros, guerra essa que Manson acreditava estar presente na música ‘’Helter Skelter’’ dos The Beatles como mensagem subliminar. Com o início da guerra, a ‘’família Manson’’ esconder-se-ia algures no deserto californiano até ao fim do conflito.
A personalidade de Manson ficará para sempre marcada na história dos EUA, sendo um ícone incontornável da cultura popular americana pelas piores razões. Apesar dos actos polémicos, Charles Manson é figura de culto de pequenos grupos de pessoas que o viam como um visionário.

Nome da música dos The Beatles, pintado na parede com sangue das vítimas.

Escrito por: Andriy Voyevoda

Editado por: André Blayer