Belmiro de Azevedo, um dos empresários mais poderosos de Portugal, líder histórico da Sonae, morreu aos 79 anos, na passada quarta feira, dia 29 de novembro.
Caracterizado por ser um empresário “inovador” e de sucesso, foi sucessivamente considerado um dos homens mais ricos do mundo – tendo ficado entre os 1100 maiores do mundo, em 2016, na última classificação da revista Forbes. Segundo o Público, o empresário encontrava-se internado desde sábado, devido a complicações respiratórias, num hospital da cidade do Porto.
Começou a sua carreira na Efanor, mudando-se pouco depois para a Sonae – empresa que viria a liderar em 1974, tornando-se no sócio maioritário em 1980. Belmiro de Azevedo conseguiu que a empresa fosse reconhecida além fronteiras, chegando a mais de 70 países e empregando mais de 50 mil pessoas.
Para além da sua vertente empresarial, em 1991, nasceu a Fundação Belmiro de Azevedo, direcionada ao mecenato nas áreas da cultura, educação, artes e solidariedade.
Foi em abril de 2015, numa assembleia geral de accionistas, que o empresário decidiu deixar o cargo de chairman do grupo Sonae, elegendo o seu filho Paulo Azevedo para o seu lugar. Durante a cerimónia de despedida, Belmiro de Azevedo deixou uma mensagem positiva após 50 anos na empresa: “Tivemos muitos sucessos durante esta história, em que aprendi que, para prosperar, temos de estar em constante processo de mudança e de melhoria contínua.”
O empresário ao longo da sua vida foi acumulando títulos, nacionais e internacionais. Recebeu, em 1999, o grau de comendador da Ordem do Mérito Civil de Espanha. Em 2000, recebeu no Brasil o grau de comendador da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. A mais alta condecoração foi atribuída em Portugal, a 5 de janeiro de 2006, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D.Henrique.
Escrito por: Cláudia Fonseca
Editado por: Daniela Carvalho