
Lisboa. Milhares de anos de história e ainda não se resolveu um dos seus maiores problemas: a mobilidade (neste caso, a falta dela).
Enquanto os turistas passeiam nas hilárias bicicletas puxadas pela força de pernas de desgraçados nacionais ou nos não menos interessantes tuc-tuc, nós, simples e ordinários mortais sem carta de condução ou carro, temos apenas uma opção: transportes públicos.
Se quiséssemos personificar todos os problemas da cobertura rodoviária do nosso adorado Instituto, podemos apontar as forquilhas à amável Carris, apesar de não ser a única culpa.
Todos os dias, o dilema repete-se: esmagar os passageiros que vêm dentro do autocarro ou esperar por um próximo que possa, eventualmente, passar pelo ISCSP (exceto se já passarem das 22h ou se for fim-de-semana)?
Infelizmente, são estas as opções… Se todos pagamos para usar, porque é não temos um serviço no mínimo decente? Não há uma resposta válida.
Até chegarmos a bom porto, vamos sendo interminavelmente apertados nos autocarros e gozados na cara por estas transportadoras, enquanto os locais emblemáticos e turísticos são otimamente servidos na capital da “ocidental praia Lusitana”.
Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.
Escrito por: Pedro Silva
Editado por: André Blayer