Paraíso ou “terra preta”?

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Hoje em dia, Portugal é um dos destinos turísticos mais procurados do mundo devido não só à ausência de terrorismo por terras lusitanas, como também ao reconhecimento geral de que o nosso país tem “todas” as razões para ser considerado um dos melhores destinos turísticos da atualidade.

Digo “todas”, porque, infelizmente, o nosso país enfrenta um grave problema que, mais cedo ou mais tarde, nos deixará no meio de uma autêntica mancha negra.

Tudo o que começou em Pedrogão Grande e que devia ter gerado um conjunto de medidas imediatas e efetivas, não passou de “fogo de vista” para todos os responsáveis políticos do nosso país.

Agora, bombeiros de todo o país combatem mais de uma centena de incêndios e não, não é loucura nenhuma… MAIS DE UMA CENTENA!

Em terras como Mafra, Monção, Alcobaça ou Sertã, os grandes homens e mulheres que combatem estes fogos (mais de 5000), podem não ter sido suficientes para salvarem as vidas que se perderam, mas continuam a provar quem são os verdadeiros heróis nestes momentos e demonstram que no meio de tanta hipocrisia, ainda há quem sirva para realmente ajudar.

Mais uma vez, quem manda não percebeu de uma vez por todas que os incêndios são, provavelmente, o caso de maior gravidade que o nosso país vive nos dias de hoje e é da competência de todos os que a tenham, tomar as medidas necessárias para que isto acabe de uma vez por todas, após tantos momentos trágicos.

Poderia dizer-se que há muitos incendiários à solta? Claro. Poderíamos considerar que não se dá o devido valor ao punirmos estes marginais? Com certeza, mas não deixemos de parte o estado degradável em que se encontra o território florestal do país e que leva a que estes desastres tenham a dimensão que têm.

No fim de contas, ou damos “o murro na mesa” e resolvemos da melhor maneira possível algo que, ano após ano, parece não ter fim, ou o nosso país deixará de ser um tão adorado paraíso e passará a uma mera “terra preta”.

Este artigo de opinião é da pura responsabilidade do autor, não representando as posições do desacordo ou dos seus afiliados.

Escrito por: Pedro Escórcio

Editado por: Adriana Pedro

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