Depois de “The Hateful Eight” em 2015, o nono filme do realizador Quentin Tarantino poderá retratar os homicídios cometidos pelo grupo de Charles Manson nos finais dos anos 60, avançou a revista norte-americana The Hollywood Reporter.
A revista indica, ainda, que uma das histórias centrais é o homicídio de Sharon Tate, atriz e esposa do realizador Roman Polanski, que ocorreu em agosto do ano de 1969.
Na ocasião, a casa do casal foi invadida por quatro seguidores de Manson por ordem do líder do culto e usaram armas de fogo e facas para assassinar Tate, grávida de oito meses, e quatro outras pessoas que estavam consigo na residência de Los Angeles.
Em 1971, Charles Manson foi condenado a prisão perpétua, não só pelos homicídios ocorridos na noite de agosto, como também por outros cometidos na década de 60. O fundador do culto fez vários pedidos de liberdade condicional, sempre rejeitada.

A “Família Manson” tinha, como quartel-general, um rancho em San Fernando Valley, na Califórnia, onde viviam sob a crença de uma guerra racial apocalíptica iminente. Alegadamente, os homicídios cometidos pela Família ajudariam a desencadear esse apocalipse.
Este será o primeiro filme que Tarantino baseia numa história verídica e deverá ser também o penúltimo da sua carreira.
Atores como Brad Pitt, Samuel L. Jackson, Jennifer Lawrence e Margot Robbie são os nomes apontados a integrar o elenco, especulando-se ainda sobre Harvey e Bob Weinstein, como produtores da longa-metragem.
Escrito por: Andreia Neves
Editado por: Ricardo Marquês